quinta-feira, 20 de dezembro de 2012




O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional. 
Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude. 
Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
É de costume agirmos antes e pensarmos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação ficamos infelizes.

Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: 
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. 
Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.

Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal. 
Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas consequências antes de ingeri-los,e perguntemo-nos: E depois? Como será depois?

Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. 
Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? 
Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?

Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? 
Pensar em como vamos pagar a conta? 
Ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto? 
No campo da moral não é diferente. 
Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: E depois? 
Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? 
Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus, nem jogar a responsabilidade sobre os outros?

Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ele falava a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconsequentes que praticara durante a vida. 
Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum jeitinho e muita propina, mas nunca havia pensado no depois. E o depois chegou.

A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma.
Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. 
Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos.

Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: E depois?

domingo, 16 de dezembro de 2012


A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça nem da sua bondade. Se pudéssemos ouvi-lo quando questionamos nossas vidas, nossas dificuldades, um possível desamparo divino, com certeza ouviríamos de Deus o seguinte:

Eu não afirmei que apoiaria teus passos, mas dei-te discernimento para escolher os teus caminhos.
Eu não te disse que só terias alegrias, mas dei-te força para superar as dores. 
Eu não te prometi riquezas materiais, mas dei-te potenciais para alcançar a fortuna. 
Eu não te garanti familiares sempre dóceis e afáveis, mas coloquei em ti a exercitável tolerância. 
Eu não te presenteei com um mundo de paz, mas dei-te voz para levá-la aos quatro cantos dele.
Eu não falei que o egoísmo não te abateria, mas dei-te o pão para ser dividido. 
Eu não te imunizei contra vícios, mas dei-te competência para escolher o que te beneficia. 
Eu não reservei para ti apenas fiéis amigos, mas pus em ti capacidades de compreensão e de perdão.
Eu não te assegurei que serias saudável sempre, mas te tangi com a Fé que pode sanar os males.
Eu não bradei que protegeria os teus pensamentos, mas deixei-te a inteligência para escolhê-los.
Eu não te dei garantias de sucesso nem de fama, mas apliquei em ti talentos para alcançá-los.
Eu não declarei que não terias decepções, mas dei-te o dom de intuir suspeitas intenções.
Eu não te deixei a ilusão de que todos te amariam: eu disse que EU te amaria para sempre e incondicionalmente.
Eu não te prometo que terás tudo que posso dar-te, mas tudo te será dado se antes tu fizeres a tua parte.”

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Seja surdo!




Era uma vez um grupo de sapinhos...

… que organizaram uma competição.
O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta.

Uma multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores...

A corrida começou...

 Sinceramente:
Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre.
Eles diziam coisas como:
"Oh, é dificil DEMAIS!!
Eles NUNCA vão chegar ao topo."
ou: "Eles não tem nenhuma chance de sucederem. A torre é muito alta!"

Os sapinhos começaram a cair. Um por um...
... Só algums poucos continuaram a subir mais e mais alto...

A multidão continuava a gritar
"É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!"

Outros sapinhos se cansaram e desistiram...
...Mas UM continuou a subir, e a subir...
Este não desistia!


No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre. Com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo!
Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como ele coneguiu?

Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo?

E o resultado foi…
Que o sapinho campeão era SURDO!!!!


 A moral da história é:


Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas...
…porque eles tiram de você seus sonhos e desejos mais maravilhosos. Aqueles que o Senhor colocou no seu coração!


Sempre se lembre do poder das palavras.
Porque tudo o que você falar, ouvir e ler irá afetar suas ações!

Portanto:

Seja SEMPRE…

 POSITIVO!


 E acima de tudo:


Seja SURDO quando as pessoas dizem que VOCÊ não pode realizar SEUS sonhos!
Sempre pense:
Eu POSSO TODAS AS COISAS NAQUELE QUE ME FORTALECE!!!

sábado, 8 de dezembro de 2012

A CASA QUEIMADA


Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem que acreditava em Deus, e sabia que ele o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:

"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?"

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

"Vamos rapaz?" Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:

"Venha, nós viemos te buscar". "Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. 
O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante."

Nunca desacredites do amparo de Deus. Haja o que houver, permanece confiando. Se tudo estiver contra ti, se o insucesso te ameaçar com o desespero, ainda aí espera a Divina ajuda.A lei de Deus é de amor. E o amor tudo pode, tudo faz. Quando pensares que o socorro não te chegará em tempo, se continuares esperando, descobrirás que ele te alcançou muito antes do desastre. Ore, confia e não deixes de lutar. Deus vela por ti e guarda a tua vida...sempre... sempre!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Um copo de leite


Um dia, um rapaz pobre, que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida pediu um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
· Quanto lhe devo?
· Não me deves nada – respondeu ela.
· Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Então, ele agradeceu de todo coração e saiu.
Quando Mário saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, como sua fé em Deus e nos homens também estava fortalecida. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo, os estudos, a carreira...
Anos depois essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. E finalmente a enviaram a cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o Dr. Mário Alves para examiná-la. Quando o Dr. escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente subiu ao vestuário, colocou sua bata de médico e foi ver a paciente. A reconheceu imediatamente. Retornou ao laboratório, determinado a fazer o melhor para salvar aquela vida.
À partir daquele dia dedicou atenção especial aquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Mário pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu. Escreveu algo no papel e mandou entregá-la no quarto do paciente.
A jovem senhora tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas, finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou atenção, pois estava escrito a caneta a seguinte frase:
Pago, totalmente, faz muito anos, com um copo de leite.
Assinado: Dr. Mário Alves

Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim: 
Graças a Deus porque Teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos, amém.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Os três descobridores



Reflitam!!!
Tinham ouvido falar de uma terra maravilhosa, onde havia ouro e prata e toda a sorte de riquezas; e mais: lá não havia dor, nem ódio, nem tristeza. Quem a descobrisse teria descoberto o paraíso.
E partiram, cada qual com o seu mapa, que cada qual julgava o mais preciso. No caminho decidiram separar-se, já que um não acreditava no mapa nem no projeto de caminhada do outro.

Cada qual foi arranjando outros companheiros e espalhando que o mapa dos outros era falso e não levava à terra prometida. O mapa deles, sim, era o certo.
E lá se foram aqueles grupos em caravanas à procura do paraíso na terra, que seria porta de entrada para o paraíso no céu.
Cantavam seus hinos, recitavam seus versos, tinham sua linguagem própria e apostavam na sua versão do mapa. Tinham o verdadeiro roteiro.
Às vezes cruzavam seus caminhos, quase sempre para se acusarem de desvios. 
Mas a terra maravilhosa parecia cada dia mais impossível. Chegavam aos oásis, achavam que era, mas não era.
Seus mapas precisavam ser interpretados e em geral, eram mal interpretados. Mil vezes disseram: chegamos. Mil vezes tiveram que admitir que ainda não era o que buscavam.

Um dia um especialista em mapas e caminhos convocou uma reunião de todos. Queria ver os três mapas e checá-los com o original.
- Como? Que original? Original é o nosso!
- Não, disse ele, os três são traduções. O original está comigo.
- Como, com você?
- Fui eu que fiz o mapa. Quero ver o que vocês andaram fazendo com ele. Na ânsia de serem os mais certos, muitos de vocês andaram introduzindo coisas neles que eu jamais coloquei.

Aceitaram ir e na reunião o caminhante disse:
- A terra maravilhosa não existe aqui neste mundo, mas o caminho pode ser maravilhoso. Preocupados em chegar lá primeiro, vocês nem perceberam que a beleza do roteiro estava em caminhar juntos. E por não terem aprendido a caminhar juntos não aproveitaram nada dos seus mapas e por isso mesmo não chegaram.

Dito isso, o caminhante desapareceu e os três descobridores descobriram muito tarde que, ou se busca junto um aprendendo com o mapa do outro ou ninguém chega.

(David L. Weatherford)